Hoje escrevi um poema,
Sem cor nem cheiro nem tema,
De letras carregadas e frias,
E estrofes de vidas vazias. Continuar a ler “…”
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Onde foi?
Onde foi que me perdi?
Terá sido nos mares, luares ou nos ventos,
ou na alma que sem querer despi,
e trajei de dores de ais e lamentos. Continuar a ler “Onde foi?”
Sobra em ti…
Sobra em ti tudo o que me falta, tudo o que preciso e que o melhor de mim exalta, o desassossego que cativa e liberta, a Paz sentida que me dá tanta calma, o cheiro de flor madura e aberta, que me inebria e eleva a Alma e pouco a pouco a mente desperta. Continuar a ler “Sobra em ti…”
No fio da navalha…
Ando no fio da navalha, às vezes corto-me… lá calha, são cicatrizes que permanecem, de momentos que dificilmente se esquecem, mas vivo com intensidade, entrego-me ao prazer de verdade, de santa que não sou e pecadora sem maldade.
Trust…
Vulnerável…
Sinto-me vulnerável, quando me privas dos sentidos, com palavras que tudo e nada dizem mas tocam, deixando-me à tua mercê. Continuar a ler “Vulnerável…”
Telepatia
Sei-te tão longe…
Mas sinto o que pensas…
Pensamentos ocultos…
Que desafiam nossas crenças… Continuar a ler “Telepatia”
Borboletas…
Hoje acordei assim, meio ensonada por não ter conseguido dormir tranquila, e invadida por aquela sensação de borboletas no estômago, que já não sentia há algum tempo.
Anda…
Anda…
Entra de mansinho debaixo dos lençóis, sorrateiramente como o perfume das flores que me invade o quarto e o embelezam. Continuar a ler “Anda…”
Vê…
Foto com a cortesia do Marco Lopes, mais uma vez agradeço
Abre os olhos!
Mas vê…
Não te limites a olhar…
Sabes aquela chave que ansiosamente procuras para abrir as portas do teu coração?
Quem sabe se não é aquela pequenina e feia, em que tropeças todos os dias sem ligar nenhuma importância mas que está sempre lá…
Será que é essa que vai ter o dom de encaixar na perfeição de um coração magoado e escancarar as portas do teu ser, da tua essência, assim tal como és, sem subterfúgios ou máscaras, e aprisionar-te libertando-te…
Vê o que sempre esteve à vista, escondido pelo óbvio, mas que no fundo sempre lá esteve, em silêncio, vestida pelo zebro e a ferrugem dessa pequena chave pequena e feia, vê para além do exterior tantas vezes cativante mas por vezes tão superficial e oco.
Talvez um dia olhes para essa chave e a vejas!
Abre os olhos e vê!
Miss Kitty
Noite sombria…
És o farol que me guia, nesta noite escura e chuvosa, em que dos versos faço prosa, com a luz que me alumia, dá cor à minha vida vazia, torna-a arco-íris de magia, tornando-a tão prazerosa, e esta noite com a tua luz mais formosa.
Continuar a ler “Noite sombria…”
Magoada…
Deixam-me em pedaços…
De tão magoada…
E a alma tão ferida…
Da vida cansada… Continuar a ler “Magoada…”
Quente…
Despertas a fome da pele degustar,
a sede dos sabores temperados e quentes,
que nunca amiúde se saciam,
por mais que intensamente tentes. Continuar a ler “Quente…”
Caso…
Caso o acaso,
de mim faça caso,
anseio pelo beijo,
com sabor a desejo. Continuar a ler “Caso…”
De que te escondes?
De que te escondes,
nesse teu imenso mundo,
onde choras todos os dias,
incapaz de lhe ver o fundo. Continuar a ler “De que te escondes?”
Quando foi?
Quando foi que te perdeste?
Nas entrelinhas dos poemas que te atingem como um murro,
nas palavras doces que te acariciam com um sussurro,
ou pelas noites frias onde te entardeceste… Continuar a ler “Quando foi?”
Será o desejo?
Será que é mensurável o desejo,
o sentir sem conseguir controlar,
forma estranha e intensa de gostar,
que desabrocha intensamente e sem pejo? Continuar a ler “Será o desejo?”
Hoje…
Hoje não quero rimas nem poesia, ou palavras carregadas de magia, quero abrir portas e janelas, inundar-me da luz vinda delas, de aromas doces e floridos que me alimentem esta fome de sentidos e me encham de flores coloridas e belas. Continuar a ler “Hoje…”
Onde há fumo…
Onde há fumo, costuma haver fogo,
que me inebria e incendeia,
como se fosse um perverso jogo,
que a pele me desnorteia. Continuar a ler “Onde há fumo…”
Sentir sem sentido…
Sinto um sentir sem sentido,
coração acelerado, desabrido,
cheiro doce de corpos suados,
fogo, ferro em brasa que queima,
desejos urgentes, desesperados,
memória que na pele se finca e teima. Continuar a ler “Sentir sem sentido…”